quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Carlos, Juliana & Mário 2ª parte! (Por {m}_L)


(Conto baseado, em APENAS, alguns fatos reais rs)



"A lua vem surgindo cor de prata
No alto da montanha verdejante
A lira de um cantor em serenata
Reclama na janela sua amada
Ao som da melodia apaixonada
Das cordas de um sonoro violão
Confesse um seresteiro à sua amada
O que dentro diz o coração

Ò linda imagem de mulher que me seduz
Ah se eu pudesse tu estarias num altar
És a rainha dos meus sonhos, és a luz
És malandrinha não precisas trabalhar

Acorda minha bela namorada
A lua nos convida a passear
Seus raios iluminam toda a estrada
Por onde nós havemos de passar
A rua está deserta, vem querida
Ouvir bem junto a mim, o som do pinho
E quando a madrugada, já surgida
Os pombos voltarão para seus ninhos

Ò linda imagem de mulher . . ."

(Malandrinha de 1927, de Freire Junior por Carlos José)

Juliana estava à frente de seu tempo ou, era uma biscate, só mais uma vagabunda qualquer? Ela se perguntava todas as vezes que ia na padaria de Mário. Antes, só ia de manhã bem cedo com o marido, agora, ia três vezes. Na ida do trabalho de Carlos, na ida para o seu trabalho e na volta rs, e todas as três vezes Juliana se insinuava. Sorriso discreto direcionado para o portuga, caprichava na rebolada ao sair, na porta, sabia que Mário estava olhando, babando melhor dizendo e, discretamente olhava para trás, e Mário, avermelhava igual um tomate, mas, nem por isso deixava de "secá-la, e ficava molhadinha com os olhares de Mário, se siririca tardes e mais tardes pensando naquele padeiro safado, contava para Carlos e o maridinho a incentivava. Com tudo isso o casal voltou a trepar todos os dias, "feche os olhos, imagine que eu sou o Mário e me chame de Mário minha putinha," pedia Carlos com seu pau latejando dentro da xoxota encharcada de Juliana... Explodiam juntos em um gozo intenso e satisfatório...


"Vamos ficar 2 dias sem trepar!  Você vai estar subindo pelas paredes e isso lhe dará impulso de falar com Mário, disse Carlos, depois de uma "gozada modernista" rs...


1º dia: Juliana suava, tirou a calcinha ensopada ao chegar do trabalho, de tanto que pensou no portuga, tomou um banho gelado, "apertando" sua buceta, se "segurando" para não se siriricar... Precisava de "impulso" para criar coragem...


Mário Camargo era meio português e meio espanhol, mais português que espanhol, por ter vivido maior parte de sua vida em Portugal, aprendeu o ofício paterno, exímio padeiro, depois de receber uma pequena herança de uma tia, veio com a família abrir sua padaria no Brasil, e o negócio deu certo. Casado, pai de 2 lindos filhos. Era o pai exemplar, o chefe de família exemplar mas... Sua esposa... Não o "acompanhava sexualmente", o que ele queria todos os dias, ela queria 1 vez por semana... Sexo anal NEM PENSAR... E o Mário adorava um cuzinho... Ele queria tantas coisas que experimentava volte e meia com putas...


2º dia: Juliana indo para o trabalho, DECIDIU FALTAR, simulou um desmaio na frente de Mário e o próprio foi levá-la em casa de carro apesar de ser perto, ela quase não falava, tremia e suava de tesão e nervosismo, ele pensava que se ela não estivesse tão mal, iria se aproveitar e, chegando na casa, "quero ficar na cama Sr. Mário, logo me sentirei melhor, foi somente uma queda de pressão," murmurou Juliana lhe pedindo um copo com água e, quando Mário voltou... "ao fundo" ela colocou para tocar "Malandrinha"... Juliana estava de quatro, peladinha, só de calcinha, olhou para ele e lhe disse "VEM"... Quase não falaram na 1ª vez, mas foderam muito. Treparam como se nunca tivessem feito do jeito que queriam...


Apenas baixando as calças e a cueca Mário meteu com ela de quatro, apertando bem sua bundinha, e meteu fundo, ela gemia como se fosse gozar, era uma putinha... "Bate!" Pediu Juliana e Mário metia com mais gosto e lhe dava bons tapas na bunda...
"-Não posso lhe marcar vagabunda..."
"-MARQUE! Meu marido não me come há dias! Não vai ser hoje que me tocará, MARQUE!... por favor..."




CONTINUA rsrsrs... PARTE FINAL, próxima quarta-feira meus amigos, CARPE DIEM e até lá
Beijos beijos beijos da Loirinha,
Beijos e abraços mansos...
Beijos carinhosos rs... rs



"Suponhamos, leitor, que você acorde um dia quatro décadas atrás, no período entre 1920 e 1930 que sucedeu à Primeira Grande Guerra e onde a disponibilidade e falta de critério eram gerais: os "Gay Twenties", como ficou conhecida nos Estados Unidos a era do jazz, tão fabulosamente vivida e narrada pelo romancista Scott Fitzgerald.

Suponhamos que você tivesse uma amiga, ou melhor, uma "amiguinha" rica e quisesse fazer um programa com ela. Iria encontrá-la em casa metida num peignoir de cetim ciré, sandálias de pompom, piteira em riste a queimar um Abdoula, envolta em ondas de Mitsoukou ou Tabac Blond, do perfumista Caron. Ela estaria, naturalmente, num divã coberto de almofadas, e na testa da jovem "melindrosa", você notaria um "pega-rapaz", ou antes, uma "belezinha", feita com uns poucos fios de cabelo.
Você ficaria, leitor amigo, como é natural, entre surpreso e encantado, sobretudo quando notasse que, ao sorrir, a sua diva mordia a pontinha da língua num tique faceiro. E mais encantado ainda quando, ao pedir um uísque, visse a empregada voltar com um coquetel rose, delicada beberagem à tona da qual estaria boiando, qual leve batel, uma pétala de rosa...
Depois de tomar uns oitenta desses, você ouviria a sua amiguinha adverti-lo contra os perigos de uma "carraspana". Mas qual! Estando habituado ao uísque falsificado da maioria das nossas boates e bares, você nem estaria sentindo o anunciado "pifão". Pelo contrário. Animadíssimo, colocaria uma "chapa" no gramofone e tiraria sua amiguinha para dançar um ragtime. Em seguida, mirando ao espelho a sua elegância - calça estreita de flanela, paletó azul-marinho cintado, camisa listada, gravata borboleta, sapato camouflage e chapéu de palhinha você, com uma graciosa pirueta de satisfação, convidaria sua amiguinha para uma saída:
- Vamos ao chá dançante do Palace Hotel?"
(A alegre década de 20 - Vinícius de Moraes - crônica de 1953)



(Imagens, com exceção da Av. São João, em 1920 rs, as demais: LINK-SE: http://eskondido.tumblr.com/)

5 comentários:

Anônimo disse...

Mário tem alguma padaria aqui nas redondezas??? kkkkk

Tá cada vez melhor essa história!

beijos borboléticos!

Anônimo disse...

BUTTER BUTTER BUTTER BUTTER RSRSRS...

"...quem sabe Manoel não tem uma padaria ai perto eim kkkkkk..."

"...o tempo passa, o tempo voa..."

...e gostamos cada dia MAIS de vocês nostra amiga... noooossa hora CHEGAAAAAA kkkkkkk.....

#hojeeutoMUITOfeliz! #fato!

Beijos e abraços mansos...
Inté....

princess kitty disse...

Oi Mansinho lindo!

A continuação continua envolvente e eletrizante (oh coisa safada essa rsrs)

E adorei o texto final, falando da época e de como seria, muito interessante :D

Aguardando a parte final!

Miaubeijos óctuplos repletos de carinho =^.^=

Anônimo disse...

MIAUUUUU nostra gatinha rosa do Dragão Branco Amigo....

Sabe eu sou PÉSSIMOOOO para sintetizar, resumir uma estória ou história ou as coisas (bem vê pelos meus comentários kkkk), comecei este conto e estou me divertindo muito em escrevê-lo, AMO A DÉCADA DE 20 nostra kitty... AMO uma relação trilateral rsrsrs... Resumir TUDO isso não está sendo fácil irmãzinha...

Aaaaa Vinícius... Seja no verso ou na prosa, Ele arrepia....

MiauBeijos & Abraços mansos...
Ótima sexta xxxx....
Inté....

Anônimo disse...

CORRIGINDO rsrsrs MiauBeijos & Abraços mansos Óctuplos rsrsrs....