terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Uma pelada... Ou, o Futebol...

   O dia, do bendito futebol da semana, chegara. Ele passou em casa, trocou a roupa e foi-se.

   Ela desconfiada, esperou uns minutos e foi até o local para conferir. Como já tinha ouvido, muitos comentários, sobre as manobras que os homens fazem, nesse tal dia do futebol, resolveu ver com seus próprios olhos, as verdades e mentiras...


   Na chegada, não avistou o carro dele, mas isso, não era conclusivo, pois sabia, que um emprestava o carro pro outro, para não deixar pistas, etc. 

   Estacionou e entrou. Era um local coberto e particular. Não havia ninguém assistindo, além dos reservas. Ela olhou, de cantinho e não o viu. Os que jogavam, espiaram, mas não pararam. Os que estavam sentados, olharam, mas não saíram do lugar...


    Discretamente, ela foi até os banheiros. Entrou no das mulheres, observou, mas nada viu, nem ouviu...
   Foi até o dos homens. Ouviu barulho. Retrocedeu e esperou até sair alguém. Quando saiu, ela  viu que não era seu marido. Entrou no banheiro deles e nada.
   Agora sim, sua raiva aumentara. Ela não queria acreditar, desde o momento, em que não vira o carro  dele por ali, que ele realmente, não havia ido ao futebol. Onde estaria? E com quem? Imaginou mil coisas... Emputeceu-se...
   Foi até a quadra, entrou e colocou a bolsa no chão. Os que estavam sentados, olhavam apavorados.
Ela tirou o sapato, a blusa, o sutiã, a calça... A calcinha, ela tirou e levou até um dos amigos do seu marido e colocou-a, em seu nariz, para ele sentir o cheiro... Sentou-se no colo dele e... Usou todo o seu lado sedutor...
   Sem falar uma palavra, ela fez a partida de futebol, parar... E fez, um outro jogo, começar...
   Fez tudo instintivamente... ENTREGOU-SE TOTALMENTE À SITUAÇÃO... SEM RESERVAS, SEM PENSAR EM NADA...
   Horas depois, ela chegou em casa e encontrou o marido aflito.
   -Onde você estava? Por que não atendeu o telefone?
   Enquanto ele a  enchia de perguntas, ela percebeu, que ele estava, com uma tala no tornozelo.
   Olhando para o local supostamente machucado, perguntou:
   -O que houve?
   -O idiota do Luis Antônio, numa jogada infantil.
   -O Luis Antônio?
   -É, ele mesmo! Por que, essa cara? Tá duvidando?
    Ela não disse nada. Fez caras de que estava tudo bem e que, se era isso que ele estava falando, então a verdade era essa e ponto final.
   Foi até o banheiro... Precisava tirar o cheiro, impregnado em seu corpo... 
    O cheiro forte, do perfume... Do Luis Antônio..




6 comentários:

LadySiri disse...

Hahahaha...que pelada heim!
Já dizia o velho ditado: "O que os olhos não vêem...a imaginação inventa!" KKKKKKK

Beijokas

Anônimo disse...

KKKKKKKKKKKKKKKKK
Depois dessa, quero ver homem inventando desculpa furada de futebol...rss

Bjos borboléticos!!

Jéssika disse...

Arrasou kkkkkkkkkkk bichinho do marido , amey! Muito bom Jane , q Deus continue abençoando essa imaginação fértil kkkk #Amém

Anônimo disse...

Ainda bem que na nau nem quadra de futebol tem. E a culpa é toda do Luiz Antônio. Eu acho que a palavra pelada acabou de assumir um sentido muito mais literal.

Adorei.


Beijo do IN_

Anônimo disse...

E coimo não há duas sem três, este também já lá canta, na lista dos meus blogs preferidos.
Beijinhos, meu doce.
:)))

Dorei disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkk

Essa aí os homens deveriam ler, é ótima, mas a jogada dela foi show de bola e sem bola.

Beijos, Bela!